segunda-feira, janeiro 30, 2006

Alpes que Não foram da Treta



Hoje 2ª feira 30 01 06, quando acordei e olhei pela janela, descobri que também tenho uns Alpes.

Vou-lhes chamar os Alpes do Oeste.

Nota histórica: foi nestes "Alpes", que constituíam a 2ª linha defensiva de Torres, que as tropas de Napoleão aquando das invasões francesas foram definitivamente derrotadas.

Em cada um dos "picos" que observam, existiam fortificações das tropas aliadas (Ingleses e Portugueses).
No "pico" mais alto que se observa ao fundo na 1ª foto, encontram-se ainda vestígios do principal forte (Forte de Alqueidão), onde se desenrolou a batalha decisiva e para onde tinham marchado as tropas napoleónicas após terem tomada a vila de Sobral Mte Agraço.

Todas as fotos aqui ilustradas, foram tiradas a cerca de 25 kms de Lisboa, algures entre Arruda dos Vinhos e Sobral Mte Agraço.

Neve que Não é da Treta (3)

Pôr do sol, 18.15.
Domingo 29 01 06.

Neve que Não é da Treta (2)




Após o "nevão".
Cerca das 17 horas da tarde de domingo 29/01/06.

Neve que Não é da Treta (1)



A nevar mesmo!!!!
Cerca das 15h00 de Domingo 29 01 06.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Comandanta da Treta?


Comandante Mafalda manda na GNR de Pombal aos 23 anos !!!!

Uma mulher na Guarda Nacional Republicana, ou na Polícia de Segurança Pública, já não é novidade. A surpresa é Mafalda Almeida ser a primeira comandante de Destacamento Territorial, ter mais de 150 homens a seu cargo aos 23 anos e aparecer, aos olhos de quem desconhece o percurso que fez até colocar as divisas de alferes, com o ar vulnerável de uma colegial de 18. A 2 de Janeiro passou a ser a comandante do Destacamento Territorial de Pombal que integra, além da sede de comando, mais sete postos territoriais em localidades como a Guia e nos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.

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Sargenta da Treta?


Pela primeira vez no curso de formação de sargentos do Exército, ministrado há já 32 anos, uma mulher foi classificada como o melhor aluno, tendo arrecadado três prémios escolares e ultrapassado outros 75 colegas, entre os quais quatro do sexo feminino. A segundo-sargento de Infantaria Ana Cristina Pinto Magina, de 24 anos, foi o aluno melhor classificado do 32º curso de formação de sargentos, ministrado na Escola de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha.

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Filtro da Treta?

Tentei aprofundar um pouco mais esta treta? do ficheiro que continha telefonemas de ilustres figuras do nosso país.
E tanto quanto sei o Procurador Geral, desconhecia que o dito ficheiro contivesse mais dados que os solicitados e que seriam só de Paulo Pedroso. Isto porque o ficheiro, em folha de cálculo Excel (programa que o PG nunca ouviu falar) veio da PT, filtrado na pessoa em causa. E que só quando o jornal 24 Horas noticiou todos os restantes dados, quer a Procuradoria Geral, quer a Judiciária (as entidades que conheciam o dito ficheiro) ficaram a saber da existência de filtros e demais informação.

A fazer fé nestes esclarecimentos do Procurador na Assembleia da República, fico no mínimo indignado:

- ou quer fazer de todos nós ingénuos, querendo que acreditemos nesta «ignorância» sobre conhecimentos relativamente básicos de uma folha de cálculo

- ou então é mesmo verdade: isto é, admitindo que o próprio PG não tinha (nem tem que ter) conhecimentos sobre Excel, pergunto-me se os seus assistentes não teriam que os ter? Não fará parte dos requisitos hoje em dia de qualquer candidato a um quadro médio administrativo de qualquer empresa ou Estado, os conhecimentos mínimos na óptica de utilizador?

E na Judiciária em todas as pessoas que tiveram acesso ao referido ficheiro ninguém os teria, para simplesmente retirar o filtro ou seleccionar «mostrar tudo»?

É que no jornal 24 Horas, onde terão recebido o dito ficheiro igualmente filtrado, de imediato «descobriram» todos os restantes dados!!!

Não posso acreditar em tanta «ignorância» de Excel das entidades Procuradoria Geral e Judiciária. Seria colocá-las a um nível demasiado baixo, podendo ser questionável a sua eficiência.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Motivo da Treta?

Dilema da Treta? Lealdade da Treta?

No início do ano é normal as empresas procederem a alterações quer nos processos, quer nas funções, mas sobretudo em organigramas e trocas ou dispensas de colaboradores.
Desta forma esperam-se inverter tendências ou resultados, pelo menos é o que argumentam os altos responsáveis e arquitectos das ditas alterações, aos seus colaboradores.
Frequentemente é a resposta que também darão aos seus accionistas ou administradores, nem que seja para ganhar tempo e assegurar o seu posto mais um ano até à próxima «alteração», camuflando muitas vezes as suas incapacidades ou incompetência.

No meio destas alterações, quem está nos quadros intermédios muitas vezes sabe das ditas, antecipadamente, pelas suas chefias que lhes pedem o máximo sigilo.
E é aqui que começa o dilema…

Por vezes as ditas alterações, envolvem de forma prejudicial, colegas com os quais nos relacionamos mais ou menos proximamente.

E assalta-me o dilema da lealdade…

Lealdade à chefia?
Lealdade à empresa?
Lealdade ao colega?
Lealdade ao amigo?
Lealdade a mim próprio?

Como conseguir ser leal ao colega, não o sendo à chefia?
Como conseguir ser leal à empresa, não o sendo ao amigo?
Conseguirei encarar-me, não tendo sido leal a um colega ou amigo? Ou à empresa? Ou à minha chefia?

Posso sempre fazer de conta que não sei de nada e as coisas sucederem naturalmente…
Mas isso deixa-nos de consciência tranquila, nas relações que mantemos com os envolvidos?
E o nosso carácter? Não estaremos a ser cúmplices e coniventes deste sistema? E no dia em que formos nós o «prejudicado»? E se soubermos que o tal colega que até era meu amigo, que até sabia, nada nos disse? Estamos todos num mundo cão? De hipocrisia, de cinismos e falsas amizades e relações interesseiras?

Nem sempre será fácil o juízo, terá a ver com os valores que prezamos e defendemos.

Evidentemente que nem todos os colegas ou chefias serão amigos e a esses não lhes sinto a «obrigação» de lealdade, prevalecendo o sentido de empresa. Até podem ser extremamente válidos e competentes, simplesmente a relação que me une à empresa é mais forte que a que por eles tenho.

Agora aqueles com quem convivemos diariamente de forma aprazível e salutar, que reconhecemos empenho e valor, esses, jamais os olharia de frente senão lhes fosse leal.

E também há, os que mesmo não convivendo diariamente, conhecemos bem e temos relações fortes (tb JB de vez em quando), e por isso lhes devemos a mesma lealdade.

Mas nas empresas as mudanças são cada vez mais frequentes e quanto mais subimos, mais dilemas destes teremos.

Talvez o melhor seja não ter amizades no trabalho. Desta forma tenderemos a ser equilibrados na nossa lealdade Empresa/Chefia vs. Colega/Amigo, não nos envolvendo, não nos comprometendo…

Não! O melhor seria as empresas, as chefias, efectuarem mudanças, trocas, dispensas, despedimentos de forma vertical, transparente, justa, motivante, correcta! E sobretudo esclarecendo as razões e os objectivos, claros e verdadeiros!
(É certo que um despedimento mesmo vertical, justo, correcto, transparente, dificilmente tenderá a ser motivante. Por isso e por iniciativa da empresa o «prejudicado» deverá de ser devidamente compensado, e no máximo do que tem direito, sobretudo se nem está em causa a competência ou empenho. Quando está, que leve o mínimo, a empresa também não tem o dever de indemnizar ou recompensar, quem provavelmente não cumpriu)

Nos meus dilemas, procuro o equilíbrio na minha consciência de encontro aos meus princípios.


Eu, sobreporei sempre a amizade a qualquer empresa.

Sobreporei a camaradagem à subserviência.

Não me revejo nesse mundo cão!

Sobral em notícia que Não é da Treta



Não será pelos melhores motivos, mas Sobral Mte Agraço e mais concretamente o lugar de Adega tem estado em destaque nos noticários. Claro que residindo a escassos 500 mts da 1ª barreira que a GNR colocou, como medida de segurança, não podia deixar passar em claro esta notícia de relevo nacional e coloca o «meu» concelho em praticamente todos os meios mediáticos de informação.
Em resumo um padeiro que ja tinha antecedentes criminais (condenado por matar o sogro, enquanto jovem rapaz e do qual cumpriu pena), resolveu barrar a GNR para um mandato á sua casa na busca de indícios de roubo de um seu filho.
Não só barrou como atingiu um soldado da GNR, estando ainda em estado grave no hospital S.José.
Barricou-se na sua casa desde ontem ao início da tarde, estando cercado pela GNR há portanto quase 24 horas.
Veremos o que se seguirá.

Não são vulgares estes acontecimentos felizmente, mas se o enquadrarmos na região onde se encontra -zona OESTE - que engloba Arruda, Sobral, TVedras, Cadaval, Bombarral, então secalhar não será tão descabido pensarmos que estamos a reviver e recordar as façanhas de cowboys e foras da lei do Oeste americano.

Mas cenas de Oeste só nos filmes e no cinema ou televisão, não mesmo ao pé de mim e bem reais!

Diagrama que Não é da Treta


Não resisti á também solicitação do Amöe, que queria mais posts, pois tal como a @ já estava farta de ver o Mourinho.

Assim e por sugestão dela aqui coloco o »Diagrama que Não é da Treta» conforme a própria fez questão de sublinhar.

Na dela (empresa) como nas nossas, e de uma forma geral no nosso país, este diagrama de «Resolução de Problemas» que discretamente fotografei do Depº de Informática da minha empresa, é o espelho das muitas (não) resoluções que diariamente nos confrontamos e que decisivamente não contribuem para o desenvolvimento pessoal, das empresas e do país. Bom, desenvolvimento e ascensão pessoal, até poderá acontecer, para os «não otários»!

É verdade que quem o fez, pretenderá que o vejam numa perspectiva cómica, mas não deixa de ser tremendamente real!

...o que está a dar é «não ser otário»!

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