Junho, mês que também é da treta (Inventários)

Este ano calharam em Junho os «sacanas» dos inventários.

Após noitadas na preparação durante a semana, chega o dia dele: o dia da bêsta.

O tal que começa ás 8 da matina e não se sabe a que horas acaba, indo pela madrugada adentro.

E como se não bastasse a «seca» das contagens e recontagens, o stress da operação, desde a coordenação e motivação das pessoas, à análise final das listagens e as diferenças espelhadas nestas, vem o pior quase sempre: o resultado final.

É que este, invariavelmente, e após todo o desgaste físico e psicológico teima em ser quase sempre da côr do gráfico que se ilustra.

Junho, este ano, também tem as suas tretas e que me deram cabo das férias.

Junho, mês que não é da treta III (Santos Populares)

Mês da folia, da sardinhada, do caldo verde, do tintol.

Junho, mês que não é da treta II (Caracól)

Quem me conhece sabe que sou «desensofrido» por eles, como me diz o grande amigo Barão, igualmente apreciador.

Junho por excelência é o mês deles, ainda que em Julho também sejam sorvidos com muito ruído.
Sim, quem verdeiramente aprecia caracóis e para deles retirar o máximo gosto e prazer, não está cá com etiquetas.

É sugá-los e regá-los bem.

Junho, mês que não é da treta I (Mundial)

É verdade que a toda a hora, em qualquer local se fala do Mundial de futebol, mas não esqueçamos, é só de 4 em 4 anos.

Para além disso há crença e valor para fazer uma boa campanha.

Pessoalmente acredito que podemos mesmo ser campeões.

E não é bluff, nem demagogia.

No último Europeu, eliminámos a Espanha, a Inglaterra e a Holanda, todas consideradas como candidatas a poder conquistar o Mundial.

Porque não nós?

Nos últimos 4 anos a única selecção europeia que venceu o Brasil, actual campeão do Mundo, (ainda que em jogo particular), foi Portugal.

Porque não nós?