quinta-feira, novembro 03, 2005

1º Ministro que Não foi político, logo Não foi da Treta!


Estou á vontade para dele falar. Apenas votei 2 vezes na minha vida e nunca nele ou no partido a que está filiado.
As razões dos meus «não votos» prendem-se coerentemente com a treta.
Concretizando: sou dos que acho que o nosso vergonhoso atraso para o resto da Europa Comunitária se deve á treta de políticas, partidos, governos e sobretudo políticos que nos têm regido.Daí nem merecerem o «trabalho» de ir votar em branco.
Valorizo a competência, o mérito, a verdadeira capacidade de realização.
Perdoem-me os meus amigos blogueiros: Cavaco, não tem a espontaneidade, o improviso ou a simpatia, perante os media; também não será D.Sebastião, é exigência irrealista e nem o poderá ser nunca num sistema semi-presidencialista, a não ser que se esteja numa Guiné; continuará a enganar-se, mas antes todos os governantes se tivessem enganado as vezes que Cavaco se enganou.
Julgo que hoje não sentiria este «vergonhoso» atraso perante a nossa vizinha Europa, se a competência dos nossos governantes fosse «em partes iguais» equiparável á de Cavaco.
Digo isto porque senti verdadeiramente o país e economia crescerem com ele. Ainda assim nunca votei nele ou na sua cor.Achava que os fundos da CEE e quem a seguir viesse, fundadas as bases, forçosa e facilmente faria melhor. Pois...
Poderá não ter o perfil presidencialista de Sampaio (excelente), mas sejamos realistas, e os outros?
-Louçã e Jerónimo «atiram a tudo e a todos» - isso é perfil presidencialista? Qual a sua formação e experiência de gestão de empresas ou governação?´Poderá não ser o mais essencial para presidente, mas é importantísimo nesta fase do nosso país!
- Mário Soares - é uma questão pessoal contra Cavaco (..."ele pensa que isto vai ser um passeio...") , não tem formação económica á altura das necessidades do país. Representa claramente o velho populismo da Treta, ainda que tenha sido o mais importante garante da democracia em Portugfal em idos anos, mas issso não lhe confere eleição só porque se candidata.
E o país nunca evoluirá por razões pessoais, sejam políticas ou ...económicas???(Ota???) E se olharmos á sua desastrosa capacidade de gestão e governação enquanto 1º ministro que lhe retira qualquer credibilidade quanto ao perfil que se deseja para o novo presidente, definitivamente, não é o presidente que o país precisa.
Manuel Alegre, como Cavaco tem um ponto em comum paradoxalmente ou não: credibilidade.
Ainda que sendo político, tem forte convicção e não é tretas. Mas não é o cavalo em quem o seu partido aposta. Mas até pode ganhar, se for «ás segundas».
Por simples exclusão de partes só resta mesmo...Cavaco.
Ainda assim, garanto coerentemente que não terá o meu voto.Nem ele, nem nenhum dos outros.
Para o terem preciso de demonstrações inequívocas de coerência, competência, mérito, capacidade de realização...
Admiro uma frase reproduzida num quadro, que um presidente de uma grande multinacional (claramente líder no seu segmento) na qual tive o privilégio de trabalhar, mostrava no seu gabinete:
Respeita-me e admira-me pelo que eu realizo para a empresa. Não pela minha inteligência, ou pelo meu discurso.
Pelo que verdadeiramente realizo e construo.
Portugal, precisa de quem realize e faça realmente.
Estou farto de políticas e políticos da Treta.

1 Comments:

Blogger Blog das Tretas said...

Sinceramente, os argumentos que me dás e que já dezenas mos deram são da treta. É o argumento político correcto.
Para lhes dar o meu voto têm «eles» que me dar credibilidade primeiro.
Como disse nem merecem o «trabalho» de votar em branco. E talvez 80% das abstenções são verdadeiros votos em branco como o meu não voto.

sexta-feira, 04 novembro, 2005  

Enviar um comentário

<< Home


Web statistics